quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A Hora Passada

A vida cobra,
o tempo pune.
A hora passada riu de mim –
inclemente deboche,
de quem sabe
que não posso mais tê-la.

Nela me perdi:
receio de fazer,
medo de arriscar,
grades da timidez.

Sem que visse, fugiu.
Enquanto pensava, escapou.
Ficou a dor
de quem não sabe a hora,
de quem perde o agora,
e vive no [eterno] amanhã.

1 comentários:

chica disse...

Quem não vive o hoje...Pena!!Lindo poema! abraços,chica

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