sábado, 16 de julho de 2011

Olhos Verdes

Fugir, sem chance.
Imprudente, fiquei ao alcance
dos seus olhos verdes.
Anzol, gancho que prende, rede.

O que será de mim?
Meu destino é viver prisioneiro,
me entregar inteiro,
ir até o fim?

Sim, olhos verdes
que despertam a sede,
que me dão fome de amor.

Me rendo,  me entrego
feito abelha e flor,
como num voo cego.

3 comentários:

Aprendiz do amor disse...

Gostei muito do seu jeito de escrever. Calmo, sincero, puro.

Dolce Vita disse...

Certos encontros trazem a marca do encantamento. Belo poema!

Beijos

Anônimo disse...

Belo poema, Laerte! Adorei! Parabéns! Beijos, amigo! Ariadne

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